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Geoprocessamento e Preservação Ambiental: Ferramentas Avançadas para Proteger Ecossistemas

  • Foto do escritor: Consultoria Green Forest
    Consultoria Green Forest
  • 11 de out.
  • 4 min de leitura

O geoprocessamento – conjunto de técnicas que integra sensoriamento remoto, imagens de satélite, sistemas de informação geográfica (SIG/GIS) e análise espacial – tornou-se ferramenta imprescindível para a conservação ambiental. Ao permitir mapeamentos de alta precisão e monitoramento contínuo de grandes áreas, essas tecnologias viabilizam diagnósticos rápidos e decisões embasadas em dados concretos sobre a dinâmica dos ecossistemas.


Evolução das geotecnologias no Brasil 


Desde os primeiros levantamentos por fotografias aéreas na década de 1950, o Brasil avançou para sistemas automatizados que processam diariamente terabytes de imagens de satélite. Hoje, plataformas como o DETER e o PRODES, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), geram indicadores oficiais de desmatamento em tempo recorde, subsidiando operações de fiscalização e políticas públicas de preservação.


Monitoramento do desmatamento: PRODES e DETER

  • PRODES: consolida, a partir de imagens Landsat, CBERS e IRS, a taxa oficial anual de desmatamento por corte raso na Amazônia Legal. No período de agosto de 2022 a julho de 2023, houve 9.064 km² de área suprimida, queda de 21,8% em relação ao ciclo anterior.


  • DETER: sistema de alerta rápido que evidência alteração da cobertura florestal diariamente. De agosto de 2023 a abril de 2024, foram apontados 2.686 km² sob alerta na Amazônia, 4.868 km² no Cerrado e 984 km² no Pantanal, acelerando a resposta de órgãos de controle.


Resultados recentes de redução

A combinação de políticas públicas mais rigorosas e monitoramento geoespacial resultou em queda de 32,4% no desmatamento nacional em 2024, com 1.242.079 hectares devastados e 60.983 alertas registrados pelo DETER. No bioma Amazônia, dados de novembro de 2024 apontam 6.288 km² perdidos entre agosto de 2023 e julho de 2024, o menor índice em nove anos.Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs), equipados com sensores multiespectrais, permitem capturar imagens com resolução inferior a 10 cm por pixel.


Essa riqueza de detalhes facilita a geração de índices de vegetação (NDVI), identifica áreas de estresse hídrico e detecta alterações na cobertura vegetal em poucas horas, reduzindo custos de campo e riscos às equipes.


SIG e análise espacial no planejamento territorial

Sistemas de Informação Geográfica (SIG) organizam e cruzam camadas temáticas – uso do solo, hidrografia, relevo, infraestrutura – para apoiar:


  1. Identificação de fragmentos de habitat e planejamento de corredores ecológicos;


  2. Revisão de limites de Unidades de Conservação e definição de áreas prioritárias para restauração;


  3. Simulações de cenários futuros, prevendo impactos de empreendimentos e auxiliando em decisões mitigatórias.


Mapeamento de recursos hídricos e solos

A criação de mapas detalhados de bacias hidrográficas e tipos de solo viabiliza o gerenciamento sustentável de recursos hídricos e atividades agrícolas. Ao integrar dados hidrológicos e pedológicos em SIG, é possível delimitar zonas de recarga de aquíferos, áreas de preservação permanente (APP) e definir práticas agroecológicas que minimizam a erosão e contaminação de mananciais.


Geoprocessamento no licenciamento ambiental e CAR

Ferramentas geoespaciais são imprescindíveis no licenciamento ambiental, permitindo ao órgão competente e ao empreendedor acompanhar, em cada fase do processo, a localização de empreendimentos, sobreposição com áreas protegidas e cumprimento de condicionantes. No Cadastro Ambiental Rural (CAR), a precisão do georreferenciamento garante segurança jurídica e agilidade na regularização ambiental de propriedades.


Inovações e tendências

A incorporação de inteligência artificial e aprendizado de máquina em plataformas de geoprocessamento acelera a detecção automática de padrões de desmatamento e degradação. Além disso, o uso de Big Data – integrando imagens de satélite, dados de sensores IoT (Internet das Coisas) e informações climáticas – proporciona análises preditivas que antecipam riscos e otimizam recursos de fiscalização.


O papel da Green Forest Consultoria Ambiental

A Green Forest alia expertise em geoprocessamento, sensoriamento remoto e GIS a conhecimento profundo da dinâmica ambiental brasileira. Entre nossos serviços:


  • Georreferenciamento e mapeamentos temáticos;

  • Aerofotolevantamento com drones multiespectrais;

  • Monitoramento multitemporal de uso e cobertura do solo;

  • Elaboração de CAR, PRAD e relatórios de licenciamento ambiental;

  • Consultoria estratégica para Unidades de Conservação e corredores ecológicos.


Nossos projetos são customizados, integrando tecnologia de ponta e equipe multidisciplinar para garantir precisão, confiabilidade e conformidade regulatória. Para potencializar a gestão ambiental de seus projetos com geoprocessamento avançado, conheça a Consultoria Ambiental Green Forest. Entre em contato conosco e descubra como podemos contribuir para a conservação de recursos naturais e o desenvolvimento sustentável de sua iniciativa.


Referências

  1. PRODES – Taxa consolidada de desmatamento na Amazônia em 2022/2023 é de 9.064 km². INPE. Disponível em: https://www.gov.br/inpe/pt-br/assuntos/ultimas-noticias/taxa-consolidada-de-desmatamento-na-amazonia-em-2022-2023-e-de-9-064-km2 (Serviços e Informações do Brasil)

  2. Em um ano, desmatamento cai 30,6% na Amazônia e 25,7% no Cerrado. WWF-Brasil. Disponível em: https://www.wwf.org.br/?90180%2FEm-um-ano-desmatamento-cai-306-Amazonia-e-257-no-Cerrado= (WWF Brasil)

  3. Dados do DETER-B e do PRODES indicam redução do desmatamento na Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica. INPE. Disponível em: https://www.gov.br/inpe/pt-br/assuntos/ultimas-noticias/dados-do-deter-b-e-do-prodes-indicam-reducao-do-desmatamento-na-amazonia-no-cerrado-e-na-mata-atlantica (Serviços e Informações do Brasil)

  4. Desmatamento no Brasil caiu 32,4% em 2024. Portal Gov.br. Disponível em: https://www.gov.br/secom/pt-br/assuntos/noticias/2025/05/desmatamento-no-brasil-caiu-32-4-em-2024 (Serviços e Informações do Brasil)

  5. Geoprocessamento Ambiental: Tecnologia a Serviço da Sustentabilidade. Meyer Engenharia. Disponível em: https://www.meyerengenharia.com.br/blog/artigos/geoprocessamento-ambiental-tecnologia-a-servico-da-sustentabilidade (Meyer)

  6. Geoprocessamento: Benefícios no Desenvolvimento Sustentável. Grupo Myr. Disponível em: https://grupomyr.com.br/geoprocessamento-beneficios-no-desenvolvimento-sustentavel/ (Grupo Myr)

  7. Por que o geoprocessamento é essencial para prefeituras modernas. GeoPixel. Disponível em: https://www.geopixel.com.br/geoprocessamento/ (Geopixel)

  8. Consultoria Green Forest – A Green. Disponível em: https://www.consultoriagreenforest.com/a-green

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